Eu to BEM de saco cheio desse troço de paredão triplo... no começo, quando tinha mais gente na casa, concordo que deu dinamismo. Aí a Globo investiu nesta como uma das soluções do pacote de salvamento da edição com o maior número de paus moles por metro quadrado.

Mas aí, chegando toda semana com um já emparedado por obra divina, outro indicado por líder, um imunizado por ser líder e outro imunizado por anjo, não sobra mais alternativa nenhuma. Aí ontem de novo o Rafinha votou num amigo. Com aquelas frases bem construídas cheias de lógicas do absurdo: "porque além de ser meu amigo, ele é o único que ainda não foi pro paredão". Como se paredão fosse lugar pra onde você manda amigo. Como se todo mundo tivesse querendo ir pro paredão e, por conta da escassez de vagas, você precisasse criar um rodízio bem democrático entre os participantes. Vou mandar você tomar no olho do seu cu porque, além de ser meu amigo, você nunca teve oportunidade de tomar no olho do seu cu antes.

Eu odeio as justificativas cagadas do Rafinha, mas eu fiquei pensando mesmo e não tinha mais em quem ele votar. Então ele não evidencia nenhuma linha de jogo no confessionário. E acaba podendo fazer muito pouco (e ia ser tão legal ver se ele ia ter culhão para fazer algo de fato, uma vez que ele acredita com toda a convicção de que o dele está na reta quando, na verdade, ninguém vota no Rafinha).

A gente sabe que tem um ponto do programa em que começa a rolar a autofagia das galerinhas por falta de opção, mas a Globo acelerou isso tremendamente desta vez. Não existe mais quórum pra paredão triplo e faz tempo. O paredão triplo dispersa a definição de algumas rixas.


Não é o objetivo deste post, mas vai aqui mesmo: conforme prometido, voltei a torcer para a Thati. Ela não chorou durante a transmissão de ontem da Globo. É verdade que chorou depois, mas enfim...